FIFOLC 2014

A Companhia de Danças Populares Txai (leia-se tchai) fundada a 11 de Setembro de 1999.  Hoje com 29 integrantes, entre músicos e bailarinos, foi criada com o objetivo de pesquisar e desenvolver os diversos aspectos da cultura popular brasileira. Acreditando na pesquisa como fonte histórica de informações, tem ainda, como veia, tudo o que se diz respeito ao folclore (nacional e internacional).

Valorizando o talento dos nossos artistas da terra, a Companhia de Danças Populares Txai tornou-se um dos principais atrativos turísticos de Fortaleza - CE, realizando trabalhos em todos os meios artísticos, como congressos, casa de shows, convenções, workshop, festas, atividades em colégio e ainda dedicando-se a eventos beneficentes e outras manifestações populares.

Entre inúmeras pesquisas, oficinas de arte, estudos bibliográficos e dinâmicas de grupo para informar, debater, desenvolver e descobrir outros meios de lidar com a cultura popular, tem no seu repertório a montagem dos espetáculos Uma Metade de Mim, Dançando Nordeste, Ceará: Nossa arte nossa cultura, Alma Nordestina, Vida de Negro, Nos Ritmos do Ceará e Raça Brasil.

O Grupo de Xaxado Cabras de Lampião é o maior divulgador da dança e mantém a originalidade e autenticidade conforme criada pelos bandoleiros do sertão. É uma trupe de artistas sertanejos - exatamente da cidade que nasceu Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião - que reproduz no palco como os cangaceiros se divertiam nas caatingas, nos intervalos dos combates.

O grupo trouxe os cangaceiros para frente das luzes e o cangaço se transformou num show de arte com uma nova e revolucionária imagem do Rei do Cangaço. É um espetáculo que conduz o expectador a um mergulho no mundo mágico e místico do sertão.

Surgido no dia 22 de agosto de 2009, Dia do Folclore, com o nome Grupo Parafolclórico Fulô do Sertão, cujo objetivo é o de estabelecer atividades de cultura popular que mesclem o futuro técnico com os usos e costumes do nosso povo, de forma a contemplar ações de respeito e valorização do brasileiro, em especial do cearense.

Com apresentações em Senador Pompeu, Quixadá, Quixeramobim, Pedra Branca, Solonópoles, cidades estas que compõem o Sertão Central do Ceará, Fortaleza e Aquiraz compondo a Região Metropolitana (Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Rede Cuca, Hotel Dom Pedro Laguna – Aquiraz Riviera, VG Cumbuco (Resorts de Luxo)), Lupus Bier (Casa de Shows), no 46° Festival de Folclore de Olímpia-SP, IV Encontro de Grupos Populares Folgança, II e III Festival Internacional de Folclore do Ceará, participação especial no Maracatu Nação Iracema no carnaval 2014, Apresentação no Fifa Fan Fest Fortaleza 2014, Bienal Internacional de Dança, I Encontro Nacional e Internacional de Danças (ENDA), em Montes Claros/MG, Circuito de Festivais no Paraguai - Festival del Lago Yguazú, en Juan E. O’Leary; Festival Takuru Puku, en Hernandarias; Festival del Tereré, en Itakyry, II Mostra Inspiração Nordestina, 2º Festival Internacional de Folclore do Maranhão.

Oré Anacã é o grupo de dança popular da Universidade Federal do Ceará (UFC). O nome ‘Oré Anacã’ é de origem tupi-guaraní, onde ‘Oré’ significa “nosso, nossa” e ‘Anacã’ “dança”. Oré Anacã, portanto, significa Nossa Dança. O grupo foi concebido em fevereiro de 2011, atualmente encontra-se cadastrado como
um projeto de Cultura e Arte da Pró-Reitoria de Extensão da UFC e sob a coordenação do Prof. Ms. Marcos Campos, docente do Instituto de Educação Física e Esportes (IEFES).

No dia 09 de novembro de 1993 o Ceará viu pela primeira vez um espetáculo de Dança Flamenca, apresentado no Theatro José de Alencar, sob a direção da professora Aline Jambai, de Porto Alegre. Esse espetáculo foi apresentado pelos dançarinos Clerton Martins, Graça Martins e Sandra Veloso, como parte do projeto “Cantares de España” de autoria de Sandra Albano e Clerton Martins. Assim, nascia um Grupo de Dança Flamenca em Fortaleza.

A partir daí, os três dançarinos passaram a fazer apresentações em alguns hotéis e restaurantes da cidade. Como existia a observação da professora Aline, da necessidade de se dançar sobre um tablado, aí então nasceu o nome Grupo Tablado Flamenco. Verificando-se no Instituto de Marcas e Patentes que já existia um grupo com este nome, o grupo passou então a se chamar Grupo de Dança Tablado, sob a direção de Clerton Martins. O Grupo de Dança Tablado se fez um instrumento de divulgação da cultura hispo-andaluza, através da promoção e realização de eventos artísticos-culturais.

Na sua ansiedade de saber o grupo trouxe a Fortaleza a professora Bina Russeau, espanhola residente em São Paulo, para aumentar o conhecimento. Logo depois veio a professora paulista Leo Flores, que passou três meses como professora e integrante do Grupo, que na época funcionava na Av. Dom Manuel, 124. Em 1995, Clerton Martins passou a direção do Grupo para Graça Martins, pois ele assumiu um trabalho que o deixou sem tempo para dirigir o Grupo. Nessa época, a convite do Grupo de Dança Tablado, o professor e bailarino mineiro Marcelo Rodrigues veio a Fortaleza ministrar cursos. Segundo Graça Martins, “Ele foi o divisor de águas do Grupo”. A partir de então Marcelo já veio diversas vezes à cidade, dar cursos, participar de espetáculos do Grupo de Dança Tablado e apresentar seu grupo “Inspiración Flamenca” no Theatro José de Alencar. Fez também participações em espetáculos do Grupo em Recife e Parnaíba.

O logotipo do Grupo, que carinhosamente foi batizado de Conchita, foi uma criação despretensiosa do cartunista Aluísio Herbert. Amigo de Clerton e Graça Martins, ele desenhou a boneca numa brincadeira com a filha dos dois, Raissa. Clerton e Graça Martins gostaram tanto que decidiram adotar como logotipo do Grupo.